IDESA Brasil realiza visita técnica na nascente do rio do Prata e articula parcerias para preservação ambiental.
O Instituto IDESA-BRASIL, em parceria com o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Japaratuba (CBHJ), Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO), Cooperativa de produtores rurais Coojardim e o Grupo de Estudos Transformações do Mundo Rural (GEPRU), coordenado pelo professor Dr. José Eloizio da Costa, do Programa de pós- Graduação em Geografia (PPGEO/UFS), realizou nesta manhã, 31/03/2021, uma visita técnica ao rio do Prata, localizado no município de Japaratuba, com objetivo de estudar a área no intuito de levantar propostas para a construção de projetos relacionados ao uso racional dos recursos hídricos, descarte dos resíduos sólidos e reflorestamento das áreas de recarga da nascente deste rio, como também ações de sensibilização e educação ambiental direcionadas para a proteção e conservação desta área.
De acordo com Luiz Souza Silva, Geografo e Coordenador ambiental da DESO, “A empresa de saneamento de Sergipe apoia iniciativas para a conservação ambiental e neste caso, é interessante estabelecer parcerias entre os interessados na preservação da água, principalmente para abastecimento público”.
O rio do Prata é um importante manancial que abastece os municípios de Japaratuba e Pirambu, sendo esta área importante também para o lazer das comunidades circunvizinhas, turismo, irrigação e dessedentação de animais. O senhor José Antônio, representante da Cooperativa Jardim, ressaltou a importância do manancial para as famílias dos cooperados da fazenda Jardim, que utilizam suas águas para irrigação.
Atualmente, devido algumas ações antrópicas e o uso desorganizado da área, este manancial vem sendo degradado. De acordo com o presidente do CBHJ, Jorge da Silva: "O prata é um bom exemplo para ilustrar os diversos usos da água e seus usos conflitantes na região, pois nesta micro-bacia, se faz uso consuntivos e não consuntivos", destaca. A Engenheira Florestal e Coordenadora do IDESA, Sheila Feitosa, comentou sobre a importância da integração de atividades ambientais e articulações institucionais para sustentabilidade ambiental e para o bem comum e que a visita técnica tem esse viés de fortalecer os laços, visando conservar e proteger este importante recurso natural.